Grupo de Peritos das Nações Unidas discutem em Bueno Aires o âmbito do 3º Relatório sobre a Avaliação do Estado do Oceano

Depois do êxito do segundo Relatório do Estado do Oceano incluindo os aspetos socioeconómicos (WOA II), finalizado em 2021, resultados constam da Declaração de Lisboa resultante da Conferência dos Oceanos das Nações Unidas que tinha lugar em Lisboa em junho, o Grupo, do qual faz parte a Professora Maria João Bebianno atual Diretora do Centro de Investigação Marinha (CIMA) da Universidade do Algarve, iniciou-se em 2022, como reuniões, relativas ao mandato que lhe foi atribuído na Assembleia Geral das Nações Unidas, para a realização de uma terceira avaliação do estado do oceano que deveria estar concluída em 2025. Este período correspondendo a metade do período definido pelas Nações Unidas para a Década da Ciência do Oceano para o desenvolvimento sustentável. Com o objetivo de preparar o conteúdo da terceira avaliação tem sido realizado várias reuniões, em diferentes zonas do oceano, para identificar as questões mais problemáticas que o oceano enfrenta nessas áreas de modo a poderem ser identificados recomendações e soluções a ser aplicadas pelos decisores. Depois das reuniões que tiveram lugar na Tanzânia e na Jamaica, realizou-se esta semana no Palácio San Martin, no Ministério dos Negócios Estrangeiros em Buenos Aires, a terceira reunião para a discussão das questões mais relevantes identificadas para o Atlântico Sul do qual se destacam os decorrentes da Declaração Lisboa e posteriormente da Declaração assinada em junho último em Washington nos Estados Unidos. Nessa está reuniãoam presentes, para além dos alguns membros do Grupo de Peritos, representantes da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e da Divisão de Oceanos e do Direito do Mar das Nações Unidas. Foram identificados os problemas do oceano bem como as necessidades de formação tendo sido efetuada uma proposta visando um melhor da integração das múltiplas pressões que atualmente afetam o oceano (alterações climáticas, exploração de recursos vivos e não vivos, exploração dos recursos energéticos, poluição, gestão de áreas marinhas protegidas e governação do oceano.


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